O pagamento indevido da 2ª fase do auxílio emergencial, conforme relatório da CGU identificou o potencial pagamento indevido entre setembro e dezembro de 2020.
Em ofício enviado à pasta, que o jornal EXTRA teve acesso, a Rede Brasileira pontua que pelo menos 4,4 milhões de parcelas do benefício ficaram pendentes.
“Foram mais de 2 milhões de pessoas que não receberam por erro do governo“, afirmou Paola Carvalho, diretora de Relações Institucionais de Rede Brasileira de Renda Básica.
A Rede Brasileira reivindica o pagamento imediato das parcelas e a abertura da possibilidade das pessoas, que foram detectadas como irregulares e tiveram seu benefício suspenso.
Em junho do ano passado, cerca de 1.003 beneficiários do auxílio emergencial — que tiveram seus cadastros barrados em 2020 e passaram por uma reavaliação — conseguiram receber os atrasados.
A CGU cruzou informações dos pagamentos e perfil dos beneficiários e identificou 1.819.284 pessoas que não cumpriam os requisitos de elegibilidade do programa, o que corresponde a 3,2% do total.
De acordo com o relatório, foram identificados casos de beneficiários com indicativo de óbito (15.571 beneficiários), renda familiar em desacordo com as regras do programa (239.773 casos) entre outros.
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