O governo argentino aproveitou uma viagem do presidente Alberto Fernández à China para confirmar o desembarque da Xiaomi no país.
Como o jornal Clarín antecipou, a Xiaomi fará um investimento milionário na Argentina para poder montar seus telefones na Terra do Fogo.
A Argentina é um mercado praticamente monopolizado pela Samsung e Motorola, mas no ano passado a Xiaomi começou a vender seus três primeiros modelos importados no país. O Redmi Note 10s, o Redmi Note 10 5G e o Redmi Note 10 Pro podem ser adquiridos na loja oficial da Xiaomi no Mercado Livre, bem como nas lojas Frávega ou Red Megatone.
A Xiaomi, que se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, está em uma posição ideal para sua expansão na América Latina após a queda causada pela Huawei e a saída voluntária da LG.
Com preços abaixo de 80 mil pesos em produtos top de linha (cerca de R$ 4.020,00 no Brasil), os consumidores argentinos poderão acessar um catálogo ainda maior e provavelmente mais acessível quando a multinacional chinesa começar a fabricar no sul do país.
A Xiaomi teria fechado parceria com uma empresa chamada Etercor (de propriedade da Solnik), que tem uma fábrica na Argentina. A Etercor tem 400 funcionários e fabrica produtos para a HMD Global, licenciada chinesa da marca Nokia. Ele também lida com o serviço pós-venda.
Marcas como a Samsung montam seus telefones na Terra do Fogo, a província mais ao sul da Argentina, para se beneficiar de importantes vantagens fiscais. Nas últimas décadas, a Terra do Fogo passou de uma área praticamente desabitada a um importante centro industrial do país.
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