O câncer de mama é um dos que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. Em 2016, foram registrados 58 mil casos no País. Pensando nisso, foi criada a campanha “Outubro Rosa” com a intenção de deixar as mulheres mais bem informadas quanto as maneiras de prevenção da doença.
Assim como na maior parte das doenças crônicas, a prevenção do câncer de mama pode estar relacionada com a prática da atividade física e o sedentarismo. Um estudo apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou que cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos.
Gabriela Sanches, embaixadora da HOKA ONE ONE Brasil e educadora física, explica que a prática de atividade física para as mulheres regula o ganho de massa óssea, de massa muscular e o metabolismo, além da prevenção contra doenças mais graves. “As atividades físicas na vida das mulheres reduzem muito a utilização de remédios para ansiedade, depressão e pânico, graças ao bem-estar que elas proporcionam e à liberação de hormônios que fazem a regulação do organismo. O exercício físico melhora a autoestima da mulher, o sono, o humor, regula o peso, e com isso evita doenças”, explica a professora de aulas de funcional e corrida.
Gabriela conta também que os exercícios ajudam a reduzir os efeitos negativos do período menstrual como a ansiedade e a vontade de comer doces, pois após o exercício liberamos dopamina e endorfina. “A atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Com isso, contribui para prevenir contra alguns tipos de câncer, inclusive o de mama”, diz.
Quanto a prática da corrida pelas mulheres, elas têm mais tendência a desenvolver lesões nos joelhos por aspecto de anatomia, mas nada muito grave. Gabriela recomenda apenas tomar cuidado na prescrição e dosagem dos treinos. “Não existe muita diferença entre mulher e homem. Mulheres também ganham massa muscular, porém existe uma dificuldade maior por conta dos hormônios femininos. O ganho para elas geralmente é mais lento, por uma questão hormonal. Na corrida, temos que respeitar sempre a individualidade biológica de cada indivíduo e manter uma regularidade para que as práticas se tornem efetivas”, finaliza a também corredora.
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