(ANSA) – O Vaticano aprovou o Estatuto da Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores, que investiga especialmente casos de pedofilia na Igreja Católica, e fez a publicação do material nesta sexta-feira (8). O documento havia sido aprovado no último dia 21 de abril pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, e a nova “legislação” estará em “ad experimentum” por três anos.
“A proteção dos menores é de importância prioritária. O objetivo da Comissão é propor iniciativas ao Pontífice, segundo as modalidades e as determinações indicadas por este Estatuto, com fim de promover a responsabilidade das Igrejas particulares na proteção de todos os menores e dos adultos vulneráveis”, diz o documento.
Com seis artigos e 30 capítulos, o regulamento disciplina a “natureza e a competência” da Comissão criada pelo papa Francisco. O grupo é formado por 18 pessoas designadas pelo Pontífice e é liderado pelo arcebispo de Boston, Sean Patrick O’Malley. Além de religiosos, o grupo ainda conta com a participação da irlandesa Marie Collins, que foi vítima de abusos sexuais, da professora de psiquiatria inglesa Sheila Hollins, da francesa Catherine Bonnet, especialista em psicologia, do jurista italiano Claudio Papale, da ex-premier polonesa Hanna Suchocka, do jesuíta argentino Humberto Miguel Yáñez e do jesuíta alemão Hans Zollner.
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