O senador José Agripino Maia (DEM-RN) citou, em pronunciamento, as manifestações em Brasília contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a vaquejada. Ele ressaltou que se trata de uma prática cultural centenária, que gera milhares de empregos e faz parte do calendário de eventos de muitas cidades do Nordeste. Agripino comparou o fim das vaquejadas à hipótese de cancelamento do Carnaval do Rio de Janeiro.
O senador potiguar considera indispensável o combate aos maus tratos aos animais, e, no caso da vaquejada, a pressão da sociedade levou a uma série de providências que reduziu a crueldade contra os bois e os cavalos participantes. Para José Agripino, o Legislativo deve analisar a questão e tem como desafio chegar a um consenso entre a proteção aos animais e a atividade econômica.
“De um lado, a proteção animal. Do outro lado, uma atividade que é tradição, que é prática de esporte, que é geração de emprego. Compatibilizar as duas coisas: será que isto é possível? É claro que é possível, e é isso que nós temos que buscar fazer”, afirmou.
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