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Um dia após ser denunciado, STJ manda soltar Carlos Arthur Nuzman

Depois de ter sido preso no último dia 5 deste mês, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman foi solto nesta quinta-feira (19). A decisão foi da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ontem (18), ele foi denunciado, junto com outros representantes do COB, com suspeita de compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido para ser sede olímpica no ano passado.

Depois que Nuzman foi preso, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, havia decidido que sua prisão não tivesse prazo para terminar. O que não aconteceu. O STJ então, decidiu, por meio de liminar, por substituir a reclusão preventiva pela entrega do passaporte; proibição de deixar o Brasil; proibição de contato com outros investigados.

Nuzman ainda foi impedido de acessar sedes ou filiais do COB e de exercer qualquer atividade no Comitê Rio 2016. Além dessas definições, o ex-presidente terá que comparecer todo mês perante à Justiça para justificar suas atividades.

Foram a favor da soltura de Arthur Nuzman os ministros: Maria Thereza de Assis Moura; Sebastião Reis Júnior; Rogerio Schietti Cruz e Nefi Cordeiro. Para eles, a prisão preventiva de Nuzman era desproporcional em relação às acusações contra ele.

O advogado de defesa do ex-presidente do Comitê Olímpico já havia negado as acusações impostas a Nuzman e afirmou ainda que os fatos foram imputados a ele são injustos.

 No último dia 11, Nuzman renunciou ao cargo, no qual estava desde 1995.

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