Assumindo o posto de forma definitiva em 31 de agosto de 2016 – completando exatamente um ano de governo na última quinta-feira (31), o presidente Michel Temer teve um ponto positivo: o Produto Interno Bruto (PIB). Mesmo sendo metralhado com críticas por boa parte dos brasileiros [quiça toda a população], durante esse tempo com Temer no poder, a agricultura teve alta de 6,2%. Já de acordo com o portal O Globo, todos os outros indicadores tiveram queda.
Nesse período a economia brasileira recuou 1,4% em relação ao ano de 2016. A indústria caiu 2,1%, acompanhada por recuo de 1,7% do setor de serviços. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias teve retração de 1,9%, enquanto o investimento teve perda de 6,1%.
Esses resultados têm uma ligação com os eventos econômicos. De um lado, a inflação tem sido controlada e a taxa de juros está mais baixa, mas do outro, a crise fiscal tem se tornado a maior preocupação. O governo de Temer conseguiu aprovar o teto dos gastos em dezembro, mas a turbulência política mais recente dificulta o cenário para a aprovação da reforma da Previdência, que abriria o caminho para a redução do déficit fiscal.
Embora tantos maus resultados, Michel Temer comemorou o crescimento de 0,2% no PIB do segundo trimestre. Porém, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem a ciência exata dos números corretos, como fez questão de lembrar Rebeca de La Rocque Pali, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto. “É uma variação positiva. A gente nem chama de crescimento. Apontamos crescimento quando é superior a 0,5%”, disse.
Comparado a 44 países, o desempenho do Brasil foi superior apenas aos crescimentos de Taiwan e Cingapura (ambos cresceram 0,1%) e igual ao de Portugal.
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