(ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ironizou neste domingo (22) a “marcha das mulheres” realizada em diversas cidades do país e do mundo e que, segundo as organizadoras, reuniram cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Ocorridas no último sábado (21), as manifestações formaram o primeiro grande ato contra o novo mandatário, que durante a campanha foi acusado de sexismo e machismo, e representaram uma das maiores mobilizações da história recente dos EUA.
“Assisti aos protestos de ontem, mas tenho a impressão de que acabamos de ter eleição. Por que essas pessoas não votaram? As celebridades fazem mal à causa”, escreveu Trump em seu perfil pessoal no Twitter.
O maior protesto ocorreu na capital Washington, mas também houve marchas em outras metrópoles norte-americanas, como Nova York e Boston, e do resto do mundo, como Paris, Berlim, Londres e Roma.
Em Washington, a manifestação contou com a presença de estrelas como Scarlett Johansson, Ashley Judd e Michael Moore. Os atos foram apoiados até pela ex-secretária de Estado Hillary Clinton, derrotada pelo republicano na eleição de 8 de novembro.
Encontro
Como já era esperado, a premier do Reino Unido, Theresa May, será a primeira grande líder mundial a visitar Trump na Casa Branca. A chefe de governo britânica irá aos EUA na próxima sexta-feira (27) para conversar com o novo presidente sobre as bases de um acordo comercial a ser assinado após o rompimento definitivo com a União Europeia.
“Falarei com Donald Trump sobre questões que compartilhamos”, disse May durante entrevista à “BBC”. Outro primeiro-ministro que deve ser recebido em breve pelo republicano é o de Israel, Benjamin Netanyahu, que estuda fazer uma viagem a Washington na primeira semana de fevereiro.
A chegada do magnata à Casa Branca deve inaugurar uma nova fase nas relações entre os dois países, após as turbulências vistas durante os mandatos de Barack Obama, que sempre foi crítico da política de construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém.
O embaixador indicado por Trump para Israel estuda até transferir a sede diplomática norte-americana no país de Tel Aviv para Jerusalém, que não é reconhecida pela maior parte da comunidade internacional como capital israelense.
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