Quando o objetivo do treino é a hipertrofia, muitas pessoas evitam os exercícios de cardio e aeróbico com medo de perder massa muscular. Verídica, essa relação está associada ao consumo calórico das modalidades, que visam também objetivos diferentes.
“Os treinos cardiorrespiratórios trabalham de forma rítmica e aeróbica grandes grupos musculares, consumindo mais calorias. Já a hipertrofia exige um estado anabólico do corpo, que é a ingestão alimentar maior do que o gasto energético”, explica Rafael Oliveira, educado físico da SELFIT Academias.
O profissional comenta também que os benefícios dos treinos de cardio na hipertrofia são positivos, porém, é importante que ambos sejam realizados com cargas condizentes. “Um condicionamento cardiorrespiratório favorável contribui no desempenho da hipertrofia, mas o aluno deve concentrar cargas superiores na musculação e treinos mais leves de aeróbios, para que, assim, ocorra o aumento da massa muscular”, explica.
Para conciliar as duas técnicas, o profissional recomenda praticá-las em dias alternados ou horários diferentes. Os treinos aeróbios devem ser praticados entre duas ou três vezes por semana, com pouca intensidade, para que não atrapalhem o processo de hipertrofia.
“Vale ressaltar que atividades cardiorrespiratórias, quando praticadas constantemente, aumentam o funcionamento do metabolismo em até oito vezes, continuando a queima calórica por horas depois de finalizar os exercícios. Por esse motivo, recomendo que sejam feitas com baixa ou média-intensidade durante o período de hipertrofia”, finaliza Oliveira.
Contudo, lembre-se de que é importante o descanso do corpo, principalmente a musculatura exercitada no dia. Para determinar esse período, leve em consideração o volume e a intensidade do treino.
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