A hanseníase é uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento e, até hoje, atinge mais de 150 países em todo o mundo. Crônica e transmissível, ela afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. Por isso, pode ocasionar lesões neurais e deixar a pessoa incapacitada, o que até hoje gera preconceito e discriminação às pessoas acometidas pela doença. Mas o que muita gente não sabe é que a hanseníase tem cura e o tratamento é eficaz, podendo durar de seis a 12 meses. Quem explica mais sobre esse assunto é a coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro Filha.
“O tratamento pra hanseníase é a poliquimioterapia e ela é aceitável por 99% das pessoas. Existe os efeitos adversos do medicamento que são manifestos logo nas primeiras doses, então se essa pessoa tiver intolerância a algum dos componentes da poliquimioterapia, algum dos medicamentos da poliquimeoterapia, ela deve referir isso ao médico, que aí o médico vai fazer o diagnóstico possivelmente, substituir (o medicamento) no serviço onde ela está sendo acompanhada”.
Vale lembrar que, ao começar o tratamento, a pessoa infectada para de transmitir o bacilo que causa a doença. É importante também ficar atento aos sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha ou diminuição da sensibilidade ao toque, ao calor ou frio, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, menores as chances de sequelas. A hanseníase tem cura e o tratamento está disponível gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase.
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