Após aprovar o projeto que libera a terceirização de todas as atividades das empresas nesta quarta-feira (22), o Plenário da Câmara continuou votando alguns destaques. Os deputados rejeitaram o destaque do PDT ao substitutivo do Senado para o projeto de lei sobre a terceirização (PL 4302/98) e manteve a possibilidade de contratação de temporários para substituir grevistas se a greve for declarada abusiva ou houver paralisação de serviços essenciais.
Outro ponto rejeitado foi o do PT que queria incluir trecho do texto da Câmara que proibia o uso do contrato temporário entre empresas do mesmo grupo econômico. Com a rejeição do destaque do partido, foi mantida a possibilidade de contratação de temporários no meio rural.
Um segundo destaque do PT foi rejeitado e o Plenário manteve a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora dos serviços temporários em relação à responsabilidade da empresa prestadora desses serviços. O partido queria também dar caráter contínuo ao prazo máximo de contratação nessa modalidade, em vez da natureza intermitente do contrato previsto no texto do Senado.
Dois destaques, um do PT e um do PCdoB, que pretendiam retomar texto da Câmara para garantir o uso da terceirização apenas nas atividades-meio da empresa contratante foram rejeitados.
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