Depois de pedir, por diversas vezes, mais investimentos e valorização para os profissionais que participavam das abordagens, Styvenson se diz “desgastado” e optou por deixar o comando das ações. Agora, ele tem palestrado para jovens no interior do Rio Grande do Norte.
A informação da saída do comando da blitz da Lei Seca foi confirmada pelo próprio Styvenson em entrevista para o Jornal de Hoje (confira a matéria na íntegra) na manhã desta segunda-feira (6). “A situação é a seguinte: não adianta reclamar, pois nada vai mudar. Agora eu me dedico a palestras para educar os jovens, que mais para frente também irão se tornar motoristas. Falo com eles para que eles não virem essas pessoas sem educação que dirigem por aí”.
Apesar de todos os problemas, o motivo que mais deixou o tenente chateado foi a não reposição das vagas deixadas por policiais que pediram para deixar a operação. “Nos últimos meses perdemos seis policiais que pediram para deixar a operação, pois não eram valorizados. Trabalhavam muito e não tinham retorno disso, não recebiam nada de extra. Quando fui falar, os responsáveis me questionaram, falando que eu não tinha pedido ninguém. Eu tenho que pedir? Eles viram que profissionais deixaram a operação e eu ainda tenho que ficar pedindo? Eu ainda fiz uma lista, mas não repuseram ninguém. Aí fica difícil”.
Com as negativas, o tenente conta que pensou bastante antes de pedir para deixar o comando da operação. “Eu sabia que os resultados só poderiam melhorar com investimentos. Como eu não consegui esses investimentos, eu decidi deixar o comando”.
Para finalizar, o tenente explicou que a Operação Lei Seca continua em Natal. “Quem está no comando é o tenente Isaac Leão (que já trabalhava com Styvenson na operação). O Isaac é uma pessoa muito competente e tem tudo para fazer um grande trabalho. Agora, é preciso investimento. O Isaac é um verdadeiro herói por continuar trabalhando nas atuais condições”.
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