Depois de determinar a viabilização de verbas para a conclusão da obra do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC) ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante a inauguração do Centro de Radiocirurgia, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (15), o presidente Michel Temer evitou falar sobre a denúncia apresentada na última quinta-feira (14) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Essa foi a primeira vez que Temer apareceu em público após ser acusado, pela segunda vez, por organização criminosa e obstrução de Justiça. Assim que chegou ao IEC, o presidente foi questionado por jornalistas sobre a denúncia e logo em seguida, fugindo do assunto, respondeu: “Em relação a quê? Ao hospital?”.
Durante todo o tempo, em que esteve na inauguração, Temer não citou o caso. Já o ministro, Ricardo Barros, disse que as ações anunciadas para a conclusão do hospital do IEC não serão prejudicadas pela denúncia.
“Estamos governando plenamente, e essas questões não interferirão na determinação do presidente Temer de entregar um país melhor do que recebeu ao seu sucessor”, disse. Acrescentando ainda que “as questões jurídicas ficam com o Judiciário. Nosso negócio é governar o Brasil”, concluiu.
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