Condenada a 39 anos de prisão por arquitetar a morte dos pais, Suzane von Richthofen passará por uma avaliação psicológica para saber se poderá cumprir os anos restantes da pena em liberdade. Dois psicólogos e um psiquiatra serão responsáveis por realizar um exame criminológico, pedido pelo Ministério Público (MP). O teste deve ser feito em até 60 dias na Penitenciária de Tremembé, onde ela cumpre pena.
A Justiça negou pedido da defesa de Suzane para que a avaliação fosse feita por funcionários do próprio presídio. Uma decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté (SP) determinou que os especialistas sejam indicados pela Justiça para atestar a capacidade da detenta em viver fora do sistema prisional. O laudo vai servir para a Promotoria defender ou não sua soltura.
Suzane progrediu para regime semiaberto há um ano e, em junho, protocolou pedido para sair da prisão. Segundo a defesa, ela atingiu em maio lapso temporal que a permite ir ao regime aberto devido aos anos de trabalho em uma oficina de costura na prisão.
Em 2002, Suzane, seu ex-namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Christian, foram condenados por planejar e assassinar Manfred e Marísia von Richthofen, mortos em casa. Christian Cravinhos deixou a prisão e foi para o regime aberto em agosto deste ano. Daniel ainda cumpre pena no semiaberto. O crime brutal teria sido cometido por conta da herança da família.
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