Após deixar a prisão em janeiro deste ano, Suzane von Richthofen abriu um registro de Microempreendedor Individual (MEI) e iniciou um negócio que confecciona peças de vestuários, como chinelos customizados. Conforme a Folha de S.Paulo divulgou, a sede do negócio está localizada em Angatuba, no interior de São Paulo.
No município, mora a família de Rogério Olberg, com quem Suzane teve um relacionamento entre 2017 e 2020. O casal chegou a noivar, mas se separou.
Para a venda, ela criou uma página no Instagram chamada “Su Entre Linhas“, com mais de 8 mil seguidores. Os produtos são vendidos no valor de R$ 150 e R$ 180. Além disso, são descritos como “feitos à mão”, e monitorados por Josiely Olberg, irmã de Rogério.
A novidade dividiu opiniões por conta de mensagens de apoio que muitas pessoas enviaram para a ex-detenta.
“O erro que ela cometeu foi desumano, mas está pagando sua pena, viveu a maior parte da vida encarcerada, tem bom comportamento, está estudando, trabalhando e querendo melhorar. Quem dera se todos os nossos reclusos saíssem com essa mentalidade“, escreveu um internauta.
Outra pessoa afirmou ainda: “Você está recomeçando. É difícil, mas tudo terá sua base de recomeço. Não somos ninguém para julgar você. Eu mesmo apoio e dou força para o seu empreendimento“.
Conhecida por crime horrendo
Marísia e Manfred Von Richthofen viviam com os filhos, Suzane e Andreas, em uma mansão na Zona Sul de São Paulo. Em agosto de 1999, Suzane conheceu Daniel, e pouco tempo depois, começaram um relacionamento.
Os dois não recebiam o apoio da família, principalmente a dela. O casal, então, juntou-se ao irmão de Daniel, Cristian, e planejou o assassinato dos pais de Suzane, assim poderiam dividir a herença dos Von Richthofen. O trio tentou fazer com que o crime fosse visto como um latrocínio, porém, após uma longa investigação da Polícia, a verdade sobre a autoria veio à tona.
Suzane e o namorado, Daniel, foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão, já Cristian recebeu um ano a menos.
O caso ganhou grande notoriedade e foi retratado em dois filmes, lançados em setembro de 2021. “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” narram versões opostas do mesmo crime, a partir dos relatos de Suzane e Daniel.
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