O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (9) que não causa nenhum constrangimento ao governo a suspensão por um juiz federal da posse de Moreira Franco na Secretaria-Geral da Presidência da República.
“Absolutamente não [causa constrangimento]. Se em cada medida judicial nós tivermos constrangimento, nós temos muitas medidas judiciais que não são exatamente as esperadas. Nós sempre acreditamos que, em grau de recurso, acaba preponderando a limpidez, a plena tranquilidade e serenidade das decisões do presidente Michel Temer”, disse o ministro, antes de saber que a Advocacia-Geral da União (AGU) tinha conseguido na Justiça derrubar a liminar que anulava a nomeação de Moreira Franco.
“Quando um determinado assunto é judicializado, penso que os membros de outros Poderes que não sejam do Judiciário não têm que opinar. Temos de cumprir as decisões judiciais. Não significa dizer que a gente concorda por inteiro. Nós exercitamos, quando é o caso, recurso. Mas quem fala sobre isso é o Judiciário”, completou.
O ministro negou ainda que a suspensão da posse do ministro atrase o cronograma de concessões do governo à iniciativa privada.
“Temos convicção de que o Poder Judiciário vai decidir com alguma rapidez pela plena licitude do ato praticado pelo presidente Michel Temer e pelo ministro Moreira Franco. Portanto, não temos tempo do atraso de absolutamente nada, e a equipe do nosso ministro Moreira Franco continua trabalhando como se nada tivesse ocorrido. Portanto, não há atraso nenhum”, afirmou.
Da Agência Brasil
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