(ANSA) – O ícone “Super Mario” completa 30 anos e a Nintendo celebrará o aniversário de seu personagem-símbolo com uma série de iniciativas em todo o mundo. Em 13 de setembro de 1985 foi lançado no Japão, para o console doméstico Famicom (Nintendo Entertainment System nos EUA e na Europa), o “Super Mario Bros”, criado por Shigeru Miyamoto.
O jogo recuperava um personagem do arcade, já introduzido quatro anos antes como o carpinteiro Jumpman em “Donkey Kong” e depois rebatizado e transformado no encanador italiano “Mario Bros”, de 1983. A chegada do “Super Mario Bros” de 1985, não marcou apenas o nascimento de um ícone, quando sua afirmação global atravessou um sucesso de 40 milhões de cópias vendidas em uma época de pioneirismo dos videogames, e de fato deu uma nova fase ao mercado – que dos 8-bit chegou aos dias de hoje.
“Super Mario Bros” tinha inovado ao abandonar a forma de plataforma estática adaptado do arcade para privilegiar um layout, que convidava o jogador a descobrir as novidades do cenário que se escondiam em outro plano. E o cenário era uma paisagem colorida, quase psicodélica, repleta de fungos, tartarugas, flores-piranha, tubos com níveis secretos que davam um novo sentido de aventura à exploração virtual. Graças a estas características, o jogo não foi apenas um dos mais vendidos de todos os tempos, com mais de 310 milhões de cópias comercializadas em diversas categorias como Kart, Party ou Sports, mas também foi o faro inovador de uma indústria inteira através de novas plataformas, novas tecnologias e novos mecanismos.
Não por acaso, o maior lançamento da Nintendo para marcar a data é um produto que conjuga nostalgia e inovação: o “Super Mario Maker”, lançado na última sexta-feira (11) para o Wii U. O novo produto permite que o jogador desenhe fases novas na tela, coloque obstáculos e adeque a partida de acordo com o grau de dificuldade que deseja. É possível usar itens de todos os quatro estilos anteriores (“Super Mario Bros”, “Super Mario Bros 3”, “Super Mario World” e “New Super Mario Bros U”). Ele convida o jogador-designer a combinar elementos de diversas épocas ou inserir alguns inéditos.
Mas, além de fazer um “remix” com o passado, ele usa o presente com os amiibos – os bonecos que funcionam com tecnologia de comunicação a curta distância e que podem ser inseridos em uma partida – e que arriscam a experiência com o jogo com a conectividade. Além disso, os níveis criados podem ser divididos online e podem ser jogados coletivamente.
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