(ANSA) – O ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento das funções do senador Aécio Neves (PSDB-MG) após o escândalo revelado por delatores da empresa JBS. Além de Aécio, o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) também foi afastado. Ele foi flagrado pegando uma mala de propina de delator da empresa frigorífica.
Uma reportagem publicada nesta quarta (17) no site do jornal “O Globo” revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.
No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Lava Jato.
Além de afastar Aécio do Senado, Fachin expediu um um mandado de prisão contra a irmã e assessora de Aécio, Andréa Neves.
No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.
O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta (18) pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.
Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.
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