(ANSA) – Em meio a protestos, a Venezuela passou por seu primeiro dia de racionamento diário de energia, que tem duração de 4 horas. Em Maracaibo, a energia não foi restabelecida por conta de problemas técnicos, causando a fúria da população local. Grupos de manifestantes precisaram ser contidos pela Polícia para não chegar à sede regional da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec).
Na capital Caracas, que está sendo poupada da medida emergencial, os apagões são comuns e no bairro de El Calvario, habitantes reclamavam de estar há mais de 29 horas sem luz. Um dos principais receios da população é quanto a questões de segurança em um dos países mais violentos do mundo.
A medida, que tem como objetivo ajudar o país a enfrentar uma grave crise de abastecimento de energia elétrica, deve durar 40 dias ou até que os níveis da represa de Guri, a maior da Venezuela, sejam restabelecidos.
Segundo especialistas, a medida apenas formaliza os apagões que já acontecem com frequência. O racionamento diário de energia é só mais uma de uma longa lista de medidas polêmicas estabelecidas pelo governo de Nicolás Maduro nos últimos meses. Recentemente, Caracas declarou feriado nas sextas-feiras e disse que irá mudar o fuso horário do país.
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