Mesmo em meio ao cenário econômico adverso dos últimos anos, a indústria de Shopping Centers cresceu 6,2% em 2017, na comparação com o ano anterior. De acordo com dados do Censo Abrasce, pesquisa detalhada feita pela Associação Brasileira de Shopping Centers em parceria com o Grupo de Estudos Urbanos (GEU), o setor faturou cerca de R$ 168 bilhões no acumulado do ano passado.
A principal explicação para o bom resultado está no dinamismo dos empreendimentos, que já não são mais apenas locais de compras, mas sim centros de lazer e entretenimento. Essa tendência visa atrair ainda mais os consumidores para os malls, que contaram com mais de 460 milhões visitantes ao longo do ano – um aumento de 5,6%, quando comparado a 2016.
A indústria de Shopping Centers representa 2,57% do PIB, o que reflete no número de empregos no setor. Em 2017, foram registrados mais de um milhão de novos postos de trabalho, 1,27% a mais do que no ano anterior.
Hoje, o Brasil conta com 571 empreendimentos. Destes, 12 foram inaugurados no ano passado, aumento de 2,33%, e mais de 100 mil lojas (+2,31%). A expectativa é que, até o final de 2018, 23 novos shoppings se instalem no país. A área bruta locável (ABL) alcançou, também em 2017, 15,5 milhões de metros quadrados dedicados às lojas e serviços. O número de lojas também cresceu e soma 102.300 unidades.
“O setor de shopping centers é resiliente, principalmente em razão de estratégias consistentes e profissionalismo dos empreendimentos. Além disso, o balanço positivo reflete a mudança no comportamento do consumidor que está retomando a confiança financeira e está disposto a gastar mais”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce.
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