Aprovado no mês de julho pelo Congresso Nacional, a Reforma Trabalhista, que entrará em vigor a partir do sábado (11), não tem sido recebida muito bem por grande parte da população. Vários manifestantes realizaram protestos, nesta sexta (10) pelos estados do país. O objetivo é que alguns pontos do texto sejam suspensos.
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, entre outros, foram um dos estados a receber as centrais sindicais, acompanhadas por carros de som, solicitando a revogação de pontos da Reforma que foi sancionada pelo governo do presidente Michel Temer. Os sindicatos fazem uma “Marcha em Defesa dos Direitos, da Soberania e da Democracia”.
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, pediu pelo o equilíbrio da Reforma. “Nós queremos construir alguma coisa que seja equilibrada. Essa reforma é essencialmente empresarial, 117 artigos da cartilha empresarial. Nada contra os empresários, mas não tem nenhum artigo que tenha um foco social ou olhar sindical”, disse.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, falou que são necessárias as manifestações para que assim, possa haver algum tipo de mudanças na legislação “Mais do que nunca, acho que é possível construirmos uma grande greve. Fizemos uma com 35 milhões de pessoas, podemos fazer outra”, disse, lembrando do dia de paralisações que foi realizada no mês de abril.
Assim como a reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista é defendida pelo governo como uma prioridade para colocar as contas públicas em ordem, estimular a economia e criar empregos. Porém, pessoas contra a nova legislação, dizem que ela pode levar à perda de direitos dos trabalhadores.
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