Sessenta jornalistas morreram em 2014 devido ao seu trabalho, sendo dez a menos que em 2013, segundo informações do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Em seu relatório anual, a organização, com sede em Nova York, destaca que os últimos três anos foram o período com “o pior saldo de mortes” já registrado pelo CPJ. O comitê ressalta ainda a alta proporção de mortes entre os correspondentes estrangeiros, cerca de um quarto do total. “Nunca tínhamos visto uma época tão perigosa para exercer a profissão de jornalista”, disse o diretor executivo do CPJ, Joel Simon.
O CPJ está investigando ainda a morte de mais 18 jornalistas neste ano para determinar se foram relacionadas com a atividade profissional.
Segundo o CPJ, a Síria é, pelo terceiro ano consecutivo, o país com maior número de jornalistas mortos no exercício da profissão: 17. Desde o início do conflito armado em 2011, foram mortos no país 79 jornalistas.
O relatório destaca ainda que, no Paraguai e na Birmânia, registraram-se este ano as primeiras mortes de jornalistas no desempenho da profissão desde 2007. No caso do Paraguai, foram mortos três jornalistas, quando trabalhavam na fronteira com o Brasil.
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