(ANSA) – Uma série de atentados terroristas na Turquia deixou, ao menos, oito mortos e mais de uma dezena de feridos em diversos pontos do país nesta segunda-feira (10). O primeiro atentado ocorreu pouco após a meia-noite (hora local), quando um carro cheio de explosivos foi jogado contra uma delegacia de polícia em Sultanbeyli, em Bosforo. Na troca de tiros após a ação, três pessoas morreram – dois terroristas e um policial – e outras 11 ficaram feridas.
O impacto da explosão foi tão forte que provocou um incêndio em um pequeno prédio residencial e fez com que parte dele desmoronasse. De acordo com a agência de notícias Dogan, mais de 20 carros ficaram danificados na ação. Poucas horas depois, a Embaixada dos Estados Unidos foi alvejada por duas pessoas armadas. A mulher que participou da ação foi ferida e presa pelos policiais, enquanto o outro atirador conseguiu fugir e está sendo procurado. Segundo uma fonte norte-americana, as autoridades “ainda estão tentando entender” o que provocou o fato e quem está por trás dele.
Pela manhã, mais dois atentados elevaram a tensão no país. Um comboio policial foi atingido por uma mina terrestre e quatro agentes morreram, de acordo com dados da emissora “NTV”. A imprensa relata que o incidente ocorreu no distrito de Silopi, onde na última sexta-feira (07) houve diversos confrontos entre forças do governo e membros do PKK. Pouco tempo após a bomba explodir, um helicóptero do Exército turco foi atingido por tiros em Sirnak, matando um militar e ferindo outro.
As ações ainda não foram reivindicadas, mas acredita-se que elas sejam respostas aos recentes ataques aéreos do governo contra as bases do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e aos terroristas do grupo Estado Islâmico (EI, ex- Isis). Desde o dia 24 de julho, a Turquia está realizando ataques constantes e já causou a morte de mais de uma centena de pessoas – entre jihadistas e partidários. Além disso, o presidente Recep Tayyip Erdogan liberou a base militar em Incirlik para operações de ataque dos norte-americanos contra o EI.
A resposta governamental ocorre após uma série de atentados dentro da Turquia, que causaram a morte de dezenas de pessoas.
Entre elas, um atentado em Suruc, na fronteira com a Síria, deixou mais de 30 jovens voluntários mortos.
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