Responsável pelo processo em primeira instância do caso de Lula, em que o ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, participando de um esquema para desviar entre 2% e 3% dos valores de contratos assinados entre a Odebrecht e também a Petrobras, o juiz federal Sérgio Moro foi mantido noa ocorrência. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
O advogado de defesa de Luiz Inácio Lula da Silva já havia realizado outros pedidos de afastamento de Moro, sob o argumento de que o juiz era limitado em suas opiniões e decisões sobre o processo. Todas a vezes a petição foi negada pelo TRF4. O desembargador e relator do caso, João Gebran Neto, afirmou em seu voto, em outro momento, que “as questões trazidas pela defesa e que atestariam a quebra de imparcialidade do julgador já foram exaustivamente abordadas no Tribunal”, disse.
Além de Lula, mais outras sete pessoas estão sendo denunciadas, entre elas, Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht. A suspeita é de que a empreiteria teria financiado, através de propina, um imóvel que é localizado em São Bernardo do Campo, cidade de São Paulo, a lado de uma cobertura vizinha à do ex-presidente. E de uma compra referente de um terreno, também na capital paulista, para o Instituto Lula, no valor de R$ 12 milhões.
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