O cientista australiano Ian Morrison, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), e o americano Michael Gowanlock, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) publicaram um relatório conjunto no jornal Astrobiology que revela onde existe mais opções para encontrar vida extraterrestre inteligente.
O estudo afirma que a vida inteligente poderia ser encontrada no centro da Via Láctea e em outras galáxias próximas, uma vez que oferecem melhores condições para desenvolver civilizações tecnologicamente avançadas. Esta hipótese contradiz o ponto de vista do mundo científico. Assim, os especialistas agora acreditam que a periferia das galáxias é mais adequado para a vida, porque nesses lugares supernovas explodem com menor frequência e, portanto, são menos propensos a destruir a civilização.
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Morrison e Gowanlock basearam sua tese sobre um modelo de computador que mostra virtualmente a evolução da vida na galáxia. Os pesquisadores concluíram que a vida inteligente nos centros das galáxias surge com mais frequência e visivelmente mais rápida, cerca de 2.000 milhões de anos mais cedo do que nas periferias.
Explosões de supernovas ocorrem perto dos planetas ‘habitados’ aproximadamente a cada 1.500-2.000 milhões de anos. No entanto, como o planeta hospedeiro localizado em uma área central tem melhores condições, a sua civilização tem tempo suficiente para desenvolver e proteger da radiação da supernova ou mudar de “residência”.
Os cientistas acreditam que a sua experiência mostra que organizações como o Centro de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (Search for Extraterrestrial Intelligence, SETI, sigla em Inglês) tem que mover a busca por sinais de vida inteligente no espaço da periferia para o centro galáxias.
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