Mais cedo, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia afirmado que foi firmado um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado para que a votação da reforma da Previdência só ocorresse somente em fevereiro do ano que vem, após o fim do recesso parlamentar, e não ainda este ano, como havia prevido o presidente Michel Temer. Porém, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta quarta-feira (13) que não houve uma decisão formada.
Durante uma reunião ele falou que a questão citada era apenas uma “opinião”. “O senador Romero Jucá, inclusive acabei de falar com ele, expressou a sua opinião de que ele acha isso uma solução viável e possível que ocorra. Evidentemente que isso não é uma decisão ainda. Continuamos trabalhando e temos como objetivo votar o mais rápido possível. Se possível ainda, de fato, na semana que vem”, disse.
Ele ainda acrescentou dizendo que a opinião será levada em conta, mas que no momento não houve uma decisão fechada. “A opinião dada pelo senador é respeitável, ele é um líder, de fato, de muita experiência e de muito bom senso. Deu a opinião, mas evidentemente que ele não está na Câmara. É uma opinião válida que será levada em conta, mas não há essa decisão no momento”, acrescentou.
Temer, que precisou se submeter a mais um procedimento cirúrgico e está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (13), espera que nesta quinta-feira (14) haja a leitura do relatório do deputado Arthur Maia e que ainda vai ter conversas para definir a data da votação, disse a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República por meio de nota.
“Após passar por procedimento cirúrgico em São Paulo na tarde de hoje, o presidente Michel Temer retornará a Brasília nesta quinta-feira (14), com liberação da equipe médica que o acompanha (…) ele espera ainda para amanhã a leitura da emenda aglutinativa do deputado Arthur Maia sobre a reforma da Previdência. Somente depois disso, o presidente discutirá com os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a data de votação da proposta”, diz o texto divulgado no Planalto.
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