(ANSA) – Em seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), o presidente de Cuba, Raúl Castro, prestou solidariedade à sua homóloga brasileira, Dilma Rousseff, que enfrenta a pior crise política de seu governo.
Após criticar as “tentativas de desestabilização da ordem constitucional” na Venezuela e defender o presidente do Equador, Rafael Correa, a independência do território norte-americano de Porto Rico e o direito da Argentina às ilhas Malvinas, Castro fez uma breve menção à conjuntura vivida atualmente pelo Brasil.
“Reiteramos nosso apoio solidário à presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro na defesa de suas conquistas sociais e da estabilidade do país”, disse o líder cubano. Pouco antes, ele havia sido aplaudido pelo pequeno público presente no auditório ao falar sobre o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e cobrar uma maior ajuda financeira das nações desenvolvidas à África.
Já no fim de seu pronunciamento, Castro comentou a reaproximação entre Havana e Washington, iniciada em dezembro do ano passado. “Agora se inicia um longo e complexo processo rumo à normalização das relações”, afirmou. No entanto, ele ressaltou que isso só acontecerá quando os Estados Unidos derrubarem o embargo imposto à ilha, devolverem o território onde fica a prisão de Guantánamo e interromperem o “programa de desestabilização” do país.
O presidente ainda declarou que os EUA devem “compensar” o povo cubano “pelos danos humanos e econômicos que ainda sofre”, recebendo novamente os aplausos dos líderes que assistiam ao seu discurso.
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