Após uma conversa revelada, na qual Sidney Pessoa Madruga, procurador regional da República, fala sobre uma “tendência” dentro da Procuradoria Geral da República de investigar Eduardo Pelella, ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. A PGR divulgou, nesta sexta-feira (22), a saída de Madruga do cargo de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe).
A reportagem com a conversa foi publicada pela Folha de S.Paulo. A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge aceitou o pedido de exoneração da função, feito pelo próprio Madruga. O objetivo da saída do ex-coordenador foi, segundo a assessoria do órgão, “evitar ilações impróprias e indevidas” sobre Madruga.
O conteúdo da conversa foi referente ao fato de Pelella estar envolvido em negociações do acordo de delação premiada de executivos da J&F. Nessa interlocução, o procurador regional falou que a investigação em questão, não seria para “punir”, mas sim, para “esclarecer” seu papel na delação da holding brasileira.
Por meio de nota, a Procuradoria Geral informou que “não atua em matéria criminal e não teve acesso a nenhuma investigação ou ação penal conduzidas pela atual equipe do Grupo de Trabalho da Lava Jato, em Brasília”.
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