O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, fechou 2021 em 10,42%. Esta é a maior taxa em um ano desde 2015 (10,71%). Em 2020, o IPCA-15 foi de 4,23%.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um dos grupos de despesas que mais cresceu foi o de transportes, que encerrou o ano com taxa acumulada de 21,35%. Habitação (14,67%) e artigos de residência (12,18%) também apresentam taxas de inflação relevantes. O grupo de alimentação e bebidas encerrou 2021 com alta de 8,68%.
O indicador trimestral (IPCAE) atingiu 3,18% no último trimestre do ano.
Dezembro
Em dezembro deste ano, o IPCA-15 registrou inflação de 0,78%, ante 1,17% no mês anterior e 1,06% em dezembro de 2020. Dos nove grupos de produtos e serviços estudados, sete tiveram alta em dezembro. O setor de saúde e cuidados pessoais (queda de 0,73%) e educação (estável) não apresentaram aumento mensal.
O maior impacto nas perspectivas oficiais de inflação para dezembro veio também dos transportes, que tiveram uma inflação de 2,31% no período, principalmente devido ao aumento dos preços dos combustíveis (3,40%), como gasolina (3,28%), etanol (4,55%) e diesel (2,22%).
Preços de automóveis novos (2,11%), usados (1,28%) e passagens aéreas (10,07%) também aumentaram.
Os preços das habitações aumentaram 0,90%, principalmente devido ao aumento dos custos com eletricidade (0,96%). A alimentação aumentou 0,35%, influenciado por produtos como café moído (9,10%), frutas (4,10%), carnes (0,90%) e cebola (19,40%).
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