Em tempos de crise, o consumidor comemora cada centavo a menos que terá que pagar. Um boletim divulgado nesta segunda-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra queda nos produtos hortifrutigranjeiros. Os que mais caíram de preços nas centrais de abastecimento (Ceasas) no mês passado foram tomate, cebola e melancia. O preço da cebola chegou a cair 49% em São Paulo, enquanto o do tomate e da melancia teve queda de 26,9% e 20,7%, respectivamente, em Belo Horizonte.
O levantamento da Conab tomou por base os preços praticados nas Ceasas de Vitória, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de Curitiba, Campinas (SP) e na Ceagesp de São Paulo. Nos próximos boletins, poderão ser incluídas também as centrais de Goiânia, do Recife, de Fortaleza e Rio Branco.
As hortaliças selecionadas nesse levantamento foram alface, tomate, batata, cebola e cenoura. A queda do preço do tomate foi foi registrada também nas Ceasas de Vitória (23%), do Rio de Janeiro (22,9%), de São Paulo (19,3%), Campinas (17,5%) e Curitiba (14,1%). Segundo o boletim da Conab, a tendência de queda deve continuar neste mês, mas de forma menos intensa.
A causa da queda de preços foi a redução do clima favorável para produção, aliada à diminuição do consumo. De acordo com a Conab. o movimento de baixa nos preços é característico desta a época do ano. Com preço mais baixo, o tomate deixou de ser o vilão de seu grupo na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O preço da cebola também caiu: 49% em São Paulo e 39,4% em Curitiba. A cenoura ficou mais barata em todas as centrais de abastecimento, com exceção do do Rio de Janeiro, onde teve alta de 1%.
A melancia ficou mais barata todos os mercados pesquisados, menos no Rio de Janeiro, onde houve aumento de 3,3%, na comparação com agosto. Em São Paulo, o preço caiu 2,8%; em Vitória, 9,4%; em Campinas, 12,2%; em Curitiba, 14,7%; e em Belo Horizonte, 20,7%.
As frutas pesquisadas foram banana, laranja, maçã, mamão e melancia. O mamão teve a segunda maior redução na maioria das centrais, acompanhado de perto pela banana. A exceção foi o Rio de Janeiro, com aumentos de 8,4 e 7,9%, respectivamente.
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