Mais de 1,5 milhão de trabalhadores não sacaram o Abono Salarial do PIS/PASEP. O valor varia entre R$ 78 e R$ 937 e o prazo termina nesta sexta, 30 de junho. No total, são mais de R$ 1,083 bilhão disponíveis. De acordo com Reinaldo Domingos – presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e da DSOP Educação Financeira, não buscar esse direito é sinal da falta de educação financeira da população.
É imprescindível buscar os recursos disponíveis para ter melhores condições de vida e realizar sonhos. “Acredito que muitas pessoas não sacaram o valor por falta de informação. Portanto, é preciso divulgar para que os que mais necessitam não percam esse direito”, frisou Reinaldo.
Vamos a algumas informações?
Para ter direito, o trabalhador precisa:
– Estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;
– Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante 2015;
– Ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias em 2015;
– Ter seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Verifique no site: http://verificasd.mtb.gov.br/abono/
Como receber?
– Os beneficiários do PIS podem receber os pagamentos via crédito em conta; diretamente no caixa (apresentando o número do PIS e um documento de identificação) ou com o Cartão do Cidadão e senha em caixas eletrônicos, Casas Lotéricas e Correspondentes Caixa Aqui.
– Os beneficiários do PASEP podem receber os pagamentos via crédito em conta ou em uma agência do Banco do Brasil com documento de identificação.
O que fazer com o dinheiro?
É preciso planejar o uso do valor considerando sua situação financeira atual. Para os que estão endividados, o foco é o pagamento das contas com planejamento. É preciso analisar todas e priorizar as essenciais, que correspondem a serviços que podem ser cortados, como energia elétrica, água, aluguel, etc., e as quais possuem as maiores taxas de juro, como cheque especial e cartão de crédito.
Se esse não for o caso, o abono pode ser usado para a realização de sonhos (individuais ou da família). Afinal, se não houver um destino certo para esse dinheiro extra, o benefício poderá facilmente ser gasto com supérfluos, e não para a conquista de objetivos que realmente agregam valor à vida.
É importante estabelecer pelo menos três sonhos: um de curto prazo (até um ano), um de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos) – o qual aconselho que seja a sua aposentadoria sustentável. Em seguida, é válido direcionar para investimentos mais adequados ao prazo.
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