A calvície, isto é, a redução parcial ou total dos cabelos, é um dos problemas que mais atingem homens em todo o mundo. Chamada cientificamente de alopecia, essa situação começa com os fios capilares se afinando e ficando menores, até que seu crescimento não acontece mais.
Quem é atingido?
O problema é mais frequente nos homens, mas isso não quer dizer que também não possa acontecer nas mulheres. A Sociedade Brasileira de Dermatologia informa que 50% dos homens até os 50 anos de idade podem ficar carecas. O número, para mulheres, é de 30%.
A calvície é mais comum nos homens por questões genéticas: o sexo masculino possui uma sensibilidade genética, que é passada tanto pelo pai quanto pela mãe, podendo levar à queda dos cabelos. Essa sensibilidade ocorre quando uma enzima reage com a testosterona, originando outro hormônio chamado de DHT, o qual atua nos homens que possuem predisposição genética e inicia o processo de afinamento dos cabelos.
Mudanças nos níveis hormonais são uma das grandes causas do problema. No sexo masculino, isso ocorre por causa da ação da testosterona nos folículos. Já as mulheres, por não possuírem testosterona, têm menos chances de desenvolver a calvície, mas ainda existe a possibilidade de acontecer, por exemplo, na menopausa.
Causas
Engana-se quem afirma que a calvície é causada apenas por questões genéticas. Existem outros motivos que favorecem o surgimento do problema:
- Uso em excesso de cremes fixadores, como gel de cabelo;
- Alterações no couro cabeludo (pinturas, alisamentos e permanentes);
- Aumento da oleosidade capilar, provocada por banhos com água muito quente;
- Uso contínuo de secadores;
- Higienização inadequada;
- Alimentação;
- Estresse;
- Disfunções no organismo.
Existe tratamento?
As formas de tratar o problema são diferentes de acordo com o que o causa. Na calvície gerada por deficiências vitamínicas, uma mudança na dieta pode resolver. Já quando a questão é genética, não existe nenhum tratamento. O que pode ser feito é uma implantação capilar.
Uma técnica eficiente é a chamada FUE (extração de unidades foliculares). Ela acontece realizando a extração de unidades foliculares de uma área para outra por meio de pequenos cortes circulares: primeiramente, são raspados os fios da região que irá receber a doação e, em seguida, é introduzido um aparelho chamado punch, que faz a retirada dos folículos.
Seu tempo de duração é um pouco maior do que a de outras técnicas, mas a recuperação é rápida. Em uma semana, acontece a cicatrização. Novas sessões podem ser realizadas em menos de um mês após a primeira.
Sua principal vantagem é que não há cicatrizes lineares aparentes. Os cortes são bem pequenos, o que permite ao paciente utilizar cabelos curtos na área em que houve o transplante. É um método seguro e considerado menos invasivo.
O que fazer?
A calvície é um problema que afeta muitas pessoas, inclusive também atingindo mulheres. No entanto, é muito mais frequente nos homens, principalmente por questões genéticas e por causa do hormônio testosterona.
Apesar de não haver cura, tratamentos podem ser realizados. A técnica que citamos acima, por exemplo, é opção a quem deseja fazer o implante de fios de forma segura e eficiente, evitando ficar completamente calvo.
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É errado dizer q as mulheres não produzem testosterona, elas produzem sim, porém em quantidade bem menor que nos homens.