O PMDB confirmou na tarde desta terça-feira (29) a ruptura de aliança com o governo da presidente Dilma Rousseff.
A decisão foi feita por aclamação em uma reunião que durou pouco mais de três minutos. O vice-presidente Michel Temer (presidente do PMDB), assim como os seis ministros do partido, não participaram do evento, comandada pelo senador Romero Jucá (RR).
“A partir de hoje, dessa reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo Dilma Rousseff. Ninguém está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”, disse Jucá. Alguns peemedebistas gritaram “Fora PT” e “Brasil pra frente, Temer presidente”.
Os seis ministros, assim como 600 membros do partido que trabalham para o governo, devem deixar o cargo até o próximo dia 12 de abril. Na noite desta segunda (28), o então ministro do Turismo Henrique Alves se antecipou ao posicionamento da sigla e pediu demissão.
Além da vice-presidência do Executivo e do comando da Câmara e do Senado, o PMDB também controla a maior bancada do Congresso. Sem o apoio do partido, o risco do fim de mandato de Dilma aumenta.
Debandada
O temor atual do Executivo é que a saída do PMDB possa, a partir de agora, provocar a saída de outras legendas da base aliada, como o PRB e o PP.
Em entrevista a veículos de imprensa estrangeiros, o ex-presidente Lula disse que a estratégia do PT daqui para frente será o de atrair setores do PMDB que ainda são simpáticos à presidente Dilma.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.