Termina em 30 de junho o prazo para o saque do PIS/Pasep para os cotistas maiores de 57 anos que trabalharam entre 1971 e 1988. Os beneficiários dessa primeira etapa da liberação que não fizerem a retirada até essa data, só poderão fazê-lo a partir de 14 de agosto.
O PIS/Pasep é uma contribuição fiscal cobrada sobre o faturamento ou folha de contribuição que, até a homologação da Constituição Federal de 1988, poderia ser sacado em determinadas situações, como na aposentadoria.
Com a ampliação da possibilidade de saque, antes restrita a trabalhadores maiores de 60 anos, o Governo Federal estima que cerca de 39 bilhões de reais serão injetados na economia do país.
“Muitas pessoas confundem as cotas do PIS com o abono. O abono é para quem recebeu um salário mensal de até dois mínimos em 2016 ou exerceu atividade remunerada por pelo menos 30 dias e seu saque vai até o dia 29 de junho”, explica Glauco Marchezin, consultor da área trabalhista da Sage Brasil.
Para sanar dúvidas de contribuintes, a Sage Brasil dá dicas de como o trabalhador que possua cota pode sacar o PIS/Pasep. Confira abaixo:
1) Nessa primeira etapa, que vai até 30 de junho, apenas os trabalhadores que exerceram profissão entre os anos de 1971 e 1988 e tenham mais de 57 anos podem sacar.
2) Caso se adeque nas duas condições anteriores, o segundo passo é descobrir seu número do PIS ou NIS, que geralmente está anotado nas últimas páginas da carteira de trabalho. Também é possível encontrar a identificação no extrato impresso do FGTS ou no Cartão do Cidadão.
3) Com o número do PIS ou NIT em mãos, o cotista precisa cadastrar uma senha na internet. Para quem já tem a senha do Cartão Cidadão é preciso entrar no site e cadastrar sua senha.
Caso o contribuinte não possua o Cartão Cidadão, pode realizar com o número NIS por meio desta página.
4) Após o cadastro da senha internet, o trabalhador pode fazer a consulta na página https://cotasidade.caixa.gov.br/sipab_quotas/pages/#!/home.
Caso possua saldo, o site informará o valor e o trabalhador deve se encaminhar ao Banco do Brasil, que administra o Pasep ou a Caixa Econômica Federal, que cuida do PIS.
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