A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17) em Natal e região metropolitana a Operação Maximus, com o objetivo de reprimir o abuso sexual infantil e o armazenamento de imagens pornográficas envolvendo crianças. Um empresário potiguar de 40 anos de idade foi preso em flagrante.
Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal/RN.
A operação é decorrente de investigação que contou com o auxílio do NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children), organização não governamental americana, fundada para servir de central de recebimento e tratamento de “denúncias” sobre abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.
Nesta fase da investigação, além do cumprimento das medidas judiciais, também foram colhidos elementos de prova que identificaram outros envolvidos, em crimes ainda mais graves, como estupro de vulneráveis.
Durante as buscas, os policiais encontraram material associado à exploração sexual infantil, o que levou à prisão em flagrante de um empresário potiguar de 40 anos de idade. O material apreendido será periciado, com foco na identificação das vítimas.
O preso (cujo nome não foi revelado pela PF) responderá, a princípio, pelo crime de armazenamento de imagens contendo pornografia infantil (art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente), podendo também, no decorrer da investigação, se assim apontarem a perícia e os demais elementos colhidos, ser indiciado pelo crime hediondo de estupro de vulnerável, que possui pena que pode chegar a 15 anos de prisão.
O nome da operação faz referência a detalhe específico da investigação, um nickname utilizado pelo suspeito.
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