Mesmo após o reajuste da Petrobras nos combustíveis, a gasolina e o diesel continuam com defasagem em relação ao preço internacional. A Associação Brasileira de Importadoras de Combustível (Abicom) informou nesta segunda-feira (20) que a gasolina tem atraso de 5% no preço e o diesel de 9%.
Na prática, isso significa que a Petrobras precisaria aumentar o preço do diesel em R$ 0,52 e da gasolina em R$ 0,22 para que os valores ficassem equilibrados com as cotações internacionais, na visão da entidade. Algo que deve ocorrer muito em breve.
Os valores foram calculados usando como referência os preços da gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO (Obrigação de Volume Renovável) e frete marítimo no fechamento do mercado no dia 17/06/2022.
Na sexta-feira (17), a estatal anunciou aumentos nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras.
Os novos valores começaram a valer no sábado (18). O litro da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 — aumento de 5,18%.
Já para o diesel, a elevação foi de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro — alta de 14,26%. O valor do GLP foi mantido.
Conta de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.
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