A Petrobras anunciou que vai repassar às distribuidoras, nessa terça-feira (8), o reajuste de 7,1% no preço do GLP (Gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha) de uso industrial e comercial. Para justificar o aumento, a companhia usa como base o preço de paridade formado pelas cotações internacionais mais os custos de transporte e taxas portuárias.
De acordo com a estatal, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. “Além disso, o preço médio considera uma margem que cobre os riscos – como volatilidade do câmbio e dos preços”, afirma a Petrobras.
Segundo a estatal, o reajuste não impactará no preço do botijão de 13 quilos, mais usado por residências. Vale ressaltar que o preço do GLP vendido em vasilhames superiores a 13 quilos ou a granel é reajustado uma vez por mês. Em abril, houve alta de 4,7%.
Sindigás
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que foi comunicado pela Petrobras na tarde de hoje (7) sobre o novo reajuste de preço do GLP empresarial, para embalagens acima de 13 quilos.
De acordo com a Petrobras, o aumento será entre 5,8% e 8,6%, dependendo do polo de suprimento, válido a partir das 0h de amanhã (8) nas unidades da petroleira.
Com o aumento, a operação financeira praticada pela Petrobras está em 31% em relação ao preço praticado no mercado internacional. Na avaliação do Sindigás, “esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP”.
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