Uma nova pesquisa revelou que os animais marinhos estão ficando maiores. Os resultados vêm de um estudo publicado nesta quinta-feira (19) na revista Science que analisou 17.208 animais. A equipe por trás da pesquisa dizem que o estudo mostra que, em muitos casos – no tamanho do corpo, pelo menos, a evolução pode ser prevista.
Em um dos estudos mais abrangentes de tamanho da evolução corpo já realizado, os cientistas da Universidade de Stanford descobriram um novo apoio para a regra Cope’s, uma teoria que afirma que as linhagens de animais tendem a evoluir para tamanhos maiores ao longo do tempo. “Sabemos há algum tempo que os maiores organismos vivos hoje são maiores do que os maiores organismos que estavam vivos quando a vida se originou ou mesmo quando os animais começaram a evoluir”, disse Jonathan Payne, um paleobiologist em Stanford.
O que ficou claro, no entanto, era se o tamanho médio dos animais foi mudando ao longo do tempo e, em caso afirmativo, se isso reflete uma tendência, ou direcionalidade, na evolução do tamanho do corpo. “Não é algo que você pode saber por apenas estudando os organismos vivos ou extrapolando o que você vê em escalas de tempo curtos. Se você fizer isso, com certeza vai estar errado sobre a taxa, e, possivelmente, também a direção”, disse Payne.
O estudo, publicado na edição 20 de fevereiro da revista Science, revela que ao longo dos últimos 542 milhões ano, o tamanho médio de animais marinhos aumentou 150 vezes. A pesquisa também descobriu que o aumento no tamanho do corpo que tem ocorrido nestes animais apareceu pela primeira vez no registro fóssil há cerca de 550 milhões de anos atrás e ocorre por conta da diversificação dos grupos de organismos que já estavam maiores do que outros grupos no início da história da evolução animal.
As informações são do Daily Mail.
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