Pesquisadores norte-americanos desenvolveram um método para ativar implantes eletrônicos no corpo de pacientes para eliminar infecções bacterianas usando um sinal de rede sem fios. Quando acionado pela tecnologia remota, o gadget fornece calor ao tecido infectado. As informações são do Daily Mail.
A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Tufts, em Massachusetts e da Universidade de Illinois. Durante os testes, os ratinhos receberam implantes eletrônicos que, quando um sinal foi enviado, a região foi aquecida para tratar o tecido que foi infectado por estafilococos, que pode causar abcessos na pele ou infecções menores no sangue. Os tecidos colhidos dos ratinhos 24 horas após o tratamento não apresentavam qualquer sinal de infecção, enquanto o dispositivo foi dissolvido em 15 dias, mostrando que não só pode tratar infecções, mas também podem ser facilmente eliminados.
A pesquisa, que também eliminou a bactéria E. coli, foi publicada na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências. Cada dispositivo, feito de seda e magnésio, foi inofensivamente dissolvido em animais após os testes. O dispositivo de aquecimento nos implantes tem uma resistência e poder de bobina de recepção feita de magnésio, e o magnésio está envolvido no ‘pacote’ de seda, mantendo-o seguro e controlando o seu tempo de dissolução.
A capacidade do dispositivo para dissolver é importante, uma vez que significa que tais implantes não precisam ser removidos. Dispositivos médicos implantáveis normalmente usam materiais não degradáveis que têm limitado períodos de exploração e, eventualmente, devem ser removidos ou substituídos. Mas estes novos dispositivos de terapia sem fios podem encaminhar o processo cirúrgico, e pode, em seguida, dissolve-se em minutos ou semanas, dependendo o tempo necessário.
“Esta demonstração é um passo importante para o desenvolvimento de dispositivos médicos sob demanda que pode ser ativado remotamente para executar uma função terapêutica em um paciente e depois desaparecem com segurança após a sua utilização, sem necessidade de recuperação”, disse o autor sênior Fiorenzo Omenetto, professor de engenharia biomédica na Tufts Escola de Engenharia. “Essas estratégias sem fios pode ajudar a gerenciar infecção pós-cirúrgica, por exemplo, ou pavimentar o caminho para uma eventual entrega de medicamentos utilizando o Wi-Fi”.
Após a demonstração em ratos de laboratório, o próximo passo deve ser testes em humanos, ainda sem data definida para acontecer.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.