O ano está apenas começando e as micro, pequenas e médias empresas brasileiras já perderam mais de 1 dia de trabalho dedicado com tarefas administrativas, gerando um prejuízo de R$ 4,6 milhões em produtividade. A informação é indicada pelo Termômetro de Produtividade da Sage para MPMEs, que acaba de ser lançado pela multinacional britânica de software de gestão.
Disponível no site da Sage, a ferramenta online calcula o custo do tempo alocado pelos donos de pequenos negócios de 11 países, incluindo o Brasil, com afazeres como emissão de notas, pagamentos, recrutamento e RH e contabilidade ao longo do ano. As informações que alimentam o termômetro têm como base um estudo econômico global feito pela consultoria Plum para a empresa.
“Queremos prestar um serviço à sociedade, ao governo e, em especial, aos empreendedores, que são os principais responsáveis pela geração de emprego no país”, explica o presidente da Sage Brasil e América Latina, Jorge Santos Carneiro.
O termômetro também mostra a distribuição do custo administrativo por área da empresa. “A nossa missão é apoiar empresários e profissionais da área de contabilidade por meio do uso de nossas soluções em gestão, que lhes permitem aumentar a produtividade, controlar os investimentos e tomar as melhores decisões”, explica Jorge Carneiro.
Burocracia brasileira
No Brasil, as pequenas empresas gastam mais de 20% das horas de trabalho de seus funcionários ao longo do ano exclusivamente com atividades ligadas à área administrativa. A entrada do eSocial – novo sistema de envio de informações de folha de pagamento e encargos trabalhistas –, além das novas regras do Simples Nacional que passaram a valer desde o início do ano, tendem a burocratizar ainda mais a gestão das empresas em 2018.
Diante desse complexo cenário tributário brasileiro, os empreendedores e profissionais ligados à área de contabilidade desempenham um papel importante para manter a saúde financeira e as empresas em compliance. “Esses profissionais deverão dedicar ainda mais tempo diário das suas rotinas de trabalho para cumprir essas novas obrigações nos próximos meses. Eles precisam ser liberados de afazeres manuais, que podem ser feitos com maior rapidez e eficiência quando digitalizados. É contar com a tecnologia e sistemas de gestão como aliados em seu dia a dia de trabalho”, explica Jorge Carneiro.
As tarefas administrativas chegam a custar mais de R$ 79 bilhões por ano às pequenas empresas brasileiras. No entanto, o investimento em tecnologias básicas, como os softwares de gestão, capazes de automatizar as tarefas rotineiras e de controle, pode ajudar na redução do “peso” administrativo dos negócios.
“As novas tecnologias estão se tornando cada vez mais acessíveis a quem dá os primeiros passos no mundo corporativo. A computação em nuvem e interfaces por voz e texto, por exemplo, criam oportunidades de tornar invisíveis controles e tarefas burocráticas”, finaliza Jorge Santos Carneiro.
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