(ANSA) – O Pentágono definiu como um “sucesso” o teste feito com seu novo sistema antimíssil nesta terça-feira (30), que serviu para analisar a capacidade dos militares de abater um míssil balístico intercontinental.
O teste, feito pela primeira vez, ocorre poucos dias depois do enésimo lançamento de armamentos do tipo pelo governo da Coreia do Norte e serve como um “sinal de alerta” para Pyongyang. O disparo foi feito da base de Vandenberg, na Califórnia, e atingiu um míssil lançado da base no atol de Kwajalein, nas ilhas Marshall, causando sua “destruição”, segundo comunicado da entidade.
De acordo com informações da mídia norte-americana, o teste custou cerca de US$ 245 milhões e é o primeiro a ser realizado nos últimos três anos. O evento é mais um a elevar a tensão com os norte-coreanos, que vem testando frequentemente novos tipos de mísseis e causado apreensão em toda a península coreana.
A administração de Donald Trump afirmou que não está descartada a possibilidade de usar a “opção militar” contra o ditador Kim Jong-un caso os norte-coreanos não cessem suas provocações aos vizinhos do sul.
Investigação
Um sistema antimíssil dos EUA, chamado de Thaad, também está instalado na Coreia do Sul e causa polêmica, especialmente, com a China.
Além dos problemas com os chineses, nesta terça-feira, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, ordenou que um inquérito seja aberto para investigar porque o Ministério da Defesa não o informou sobre a adição de mais quatro lançadores na estrutura.
De acordo com o porta-voz de Seul, Yoon Young-chan, o mandatário ficou “chocado” de não ter sido informado sobre a ampliação do sistema, que está instalado em Seongju.
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