(ANSA) – O Pentágono admitiu, pela primeira vez, que fez um financiamento milionário de um programa secreto para investigar a aparição de “objetos voadores não identificados” (óvnis) entre os anos de 2007 e 2012.
Apesar do Departamento de Estado informar que o projeto foi encerrado, o jornal “The New York Times” confirmou com uma funcionária da entidade que o programa ainda está sendo realizado e que ele foca em relatos de militares norte-americanos que avistaram objetos estranhos.
De acordo com os dados oficiais, foram gastos US$ 22 milhões com o programa. Os jornais norte-americanos informam que os relatos se focam em óvnis que não tinham um sistema de propulsão semelhante ao nosso e que atingiam altas velocidades de maneira muito rápida.
Batizado de “Programa de Identificação Avançada de Ameaças de Aviação”, o grupo de especialistas também analisou centenas de vídeos gravados durante voos – incluindo a gravação de 2004, quando um objeto oval branco é seguido por dois jatos da Marinha na Califórnia.
“O Programa de Identificação Avançada de Ameaças de Aviação foi concluído em 2012. Determinou-se que havia outra questões mais prioritárias que mereciam financiamento e foi com a melhor das intenções que o Departamento fez essa mudança. O Departamento leva muito a sério todas as ameaças e ameças em potencial ao nosso povo “, diz o porta-voz da entidade, Thomas Crosson.
Há décadas, os objetos são alvos de ações nos Estados Unidos, também por parte do Exército. Em 1947, a Aeronáutica começou uma série de análises para verificar mais de 12 mil incidentes relatados por militares. Essas investigações foram encerradas em 1969 e o projeto ficou mundialmente conhecido como “Project Blue Book”.
Recentemente, a China anunciou que finalizou as obras de seu radiotelescópio para a detecção de vida fora da Terra.
Diferentemente dos norte-americanos, que mantiveram seus programas sobre óvnis em segredo, o governo de Pequim construiu o maior equipamento do tipo no mundo, com mais de 500 metros de diâmetro.
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