(ANSA) – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta quinta-feira (7) que fechou um contrato com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões de doses da Coronavac, imunizante desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O acordo prevê a entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e outras 54 milhões até o fim de 2021.
De acordo com o político do governo de Jair Bolsonaro, a produção do instituto será incluída no Plano Nacional de Imunização, o que possibilitará a distribuição em todo o território brasileiro. Uma dose está avaliada em pouco mais de US$10, conforme revelado por Pazuello.
“Toda a produção do Butantan, todas as vacinas serão a partir desse momento incorporadas ao Plano Nacional de Imunização, distribuídas de forma equitativa e proporcional a todos os estados, da mesmo forma que a [vacina] da AstraZeneca”, explicou.
Durante a entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, para falar sobre as novas medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 e o uso de vacinas no combate à doença, o ministro ressaltou que, na melhor hipótese, a vacinação terá início no próximo dia 20 de janeiro.
Pazuello ainda ressaltou que o fechamento do contrato foi possível depois da publicação de uma Medida Provisória que permite a compra de vacinas sem licitação e também antes do registro feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ontem à noite, em pronunciamento, o ministro da Saúde afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.
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