(ANSA) – O Vaticano confirmou nesta quinta-feira (25) que o novo presidente sul-coreano, o católico Moon Jae-in, enviou uma carta ao papa Francisco há dois dias.
Apesar da Santa Sé não revelar o conteúdo da carta, aumentam as suspeitas de que o Pontífice possa mediar a crise entre a Coreia do Sul e sua vizinha do norte. A imprensa de Seul já comenta que Moon teria pedido ajuda a Francisco para tentar uma reconciliação na península coreana, dividida desde a guerra de 1950.
Enquanto Seul fora apoiada por seus aliados norte-americanos e britânicos, Pyongyang recebeu suporte da União Soviética no conflito. Os dois países permanecem adversário ideológicos e a tensão na região é constante. De acordo com a vice-diretora da Sala de Imprensa do Vaticano, Paloma Ovejero, a carta foi entregue ao Papa através do presidente da Conferência Episcopal da Coreia do Sul, o arcebispo Hygin Kim Hee-jong.
Moon Jae-in tomou posse na Presidência da Coreia do Sul em 10 de maio, em eleições antecipadas após o impeachment da ex-mandatária Park Geun-hye.
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