(ANSA) – Em sua primeira missa em Cuba, na famosa Praça da Revolução, em Havana, o papa Francisco pediu que os cristãos estejam sempre dispostos a servir aos outros e não às ideologias. “Quem não vive para servir, não serve para viver. O serviço aos outros não pode ser jamais ideológico, do ponto de vista que ele não serve às ideias, mas sim às pessoas”, disse o Pontífice neste domingo (20). Reforçando o discurso durante a homilia, Jorge Mario Bergoglio destacou que “a grandeza de um povo, de uma nação ou de uma pessoa se baseia sempre sobre como ela serve à fragilidade de seus irmãos e nisso encontramos um dos frutos de uma verdadeira humanidade”.
Conhecido por cobrar dos cristãos uma postura mais humana e acolhedora e dos políticos uma postura mais justa, o sucessor de Bento XVI disse ainda que aqueles que almejam “se tornarem grandes” precisam “servir aos outros e não se servir deles”. O Papa chegou a um dos principais pontos da história cubana com seu “papamóvel” e foi saudado por milhares de cubanos que o esperavam ansiosos. Com capacidade para até 600 mil pessoas, a praça estava com sua lotação quase total.
Antes de iniciar a celebração, de maneira inédita durante suas viagens internacionais, Bergoglio deu a primeira comunhão a dez crianças. Ele ainda recebeu representantes de outras confissões cristãs presentes na missa em Cuba. Além disso, o presidente cubano, Raúl Castro, e a mandatária da Argentina, Cristina Kirchner, também presenciaram a celebração.
A Praça da Revolução é o mesmo local em que os papas João Paulo II, em 1998, e Bento XVI, em 2012, celebraram missas para milhares de pessoas. Em sua agenda, o líder da Igreja Católica irá celebrar mais duas missas: uma em Holguín, nesta segunda-feira (21) e outra em Santiago de Cuba, no dia 22.
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