O amor e a dedicação de um pai conseguiram mudar a vida da filha, que tem paralisia cerebral. Ele criou um aplicativo que já ganhou prêmios no exterior e que ajuda na comunicação de milhares de pessoas.
Clarinha, sete anos, estudante. Carlos Edmar Pereira, pai de Clara e analista de sistemas. Vencedor de três prêmios que muito pouca gente tem no currículo: da ONU (Organização das Nações Unidas) com o melhor aplicativo de inclusão do mundo; do Banco Interamericano de Desenvolvimento de inovação tecnológica com maior impacto em 2014; e primeiro lugar na Copa do Mundo de Tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia.
Quando o analista de sistemas Carlos Pereira desenvolveu o aplicativo Livox – Liberdade em voz alta, a ideia era se comunicar melhor com a filha, que teve paralisia cerebral no parto. Porém, a ferramenta audiovisual tão completa e abrangente acabou se tornando auxílio para milhares de outros portadores de deficiências.
No Brasil, mais de 10 mil usuários utilizam o Livox, que já ganhou reconhecimento mundial. Neste ano, Carlos ganhou um prêmio da ONU pelo melhor aplicativo de inclusão do mundo. “O Livox tem ajustes e algoritmos que fazem com que ele possa ser ajustado para vários tipos de deficiências, quer seja motora, cognitiva ou visual”, explica o analista.
Dois terços das pessoas que usam o Livox são autistas. Ele foi traduzido para 25 idiomas. Nos países de língua árabe, vai ser lançado em dois meses. Liberdade, independência e vida nova.
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