Os bens do padre militar da reserva, Osvaldo Palópito, de 66 anos, ex-capelão da Polícia Militar de São Paulo, foram bloqueados pela Justiça após ser condenado por desviar R$ 1,3 milhões em doações de fiéis. Palópito foi condenado a 26 anos e dois meses de reclusão pela Justiça Militar.
Além de ex-coronel da PM, o sacerdote gravou discos com músicas religiosas. Ele era o responsável pela capela de Santo Expedito, localizada na região da Luz, no centro da capital paulista.
A capela fica próxima a prédios da PM, como o quartel do BPChoque. O pedido de prisão de Osvaldo Palópito foi realizado pela Corregedoria da Polícia Militar.
O jornal Estado de São Paulo havia revelado que o PM que está no quadro de reserva, tem uma aposentadoria de R$ 16.377,51 e era investigado por improbidade administrativa.
O governo de São Paulo pediu para que a Igreja Católica expulse o religioso e quer oficializá-lo fora do quadro dos servidores do estado.
Em sua defesa, o padre alegou durante o processo militar que foi enganado pelo contador contratado pela igreja, que seria autor dos desvios. Ele disse ainda que não sabia do crime, e que o patrimônio que possui não é fruto dos recursos da igreja.
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