Um britânico ficou preso em um “loop infinito” de acordar e pensar que ele tem uma consulta odontológica de rotina. O paciente WO, conhecido apenas como William, pode se lembrar de tudo em sua vida até às 13:40 do dia 14 de março de 2005 – o momento em que lhe foi injetado um anestésico antes de um tratamento de canal.
Desde aquele dia Willian, agora com 48 anos, só pode armazenar novas memórias durante 90 minutos, mas seu cérebro não mostra sinais de danos, deixando neuropsicólogos perplexos quanto ao que está causando a doença. O médico dele, Gerald Burgess, da Universidade de Leicester, já publicou o estudo do caso do paciente – e suas semelhanças com outros quatro casos – em uma tentativa de aprender mais sobre a condição incomum.
Os sintomas de William são semelhantes aos pacientes que sofrem do que é conhecido como amnésia anterógrada. Isto é, quando os danos nas regiões do hipocampo bilaterais ou diencéfalo no cérebro causam vãos curtos de sensibilização, bem como perda de memória completa e rápida. Normalmente é causada por um evento ou trauma específico e faz com que os pacientes percam a capacidade de criar novas memórias após este evento, enquanto memórias de longo prazo antes do evento ficam intactas.
Quando as pessoas experimentam um evento, as memórias são gradualmente ‘consolidadas’ pela produção de proteínas de ARNm no cérebro. Este processo recria as sinapses para explicar as mudanças e acomodar as novas memórias. Se este processo é bloqueado, como foi demonstrado em ratos de teste, a memória é facilmente perdida ou não consolidada completamente.
As informações são do Daily Mail
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