A epidemia de ebola na África Ocidental já causou 7.693 mortes, de um total de 19.695 casos identificados na Libéria, Guiné-Conacri e em Serra Leoa, os três países mais afetados. Os dados foram divulgados na sexta-feira (26) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conforme o balanço da OMS, o vírus matou cerca de 7.708 pessoas em todo o mundo. Serra Leoa, que tem o maior número de casos, registrou, até 24 de dezembro, 9.203 casos e 2.655 mortes. Na quarta-feira (24), o governo local anunciou o isolamento da Região Norte do país por cinco dias. O objetivo é tentar bloquear a propagação do vírus.
Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais atingido pela epidemia, a proliferação do vírus é menor. Até o dia 20 deste mês, os liberianos registraram 7.862 casos, dos quais 3.384 foram mortais.
Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram em dezembro do ano passado, foram notificados, até quarta-feira, 1.654 mortes e 2.630 casos identificados. Fora desses países, o quadro de óbitos manteve-se inalterado. São oito motes na Nigéria, seis no Mali e uma nos Estados Unidos. Sem registro de mortes, o Senegal e a Espanha, cada um com um caso, foram declarados livres do ebola.
O atual surto, o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976, também afetou os profissionais de saúde. Até 21 de dezembro, 666 profissionais tinham sido infectados e 366 deles morreram. Em 8 de agosto, a OMS decretou estado de emergência de saúde pública. As informações são da Agência Lusa.
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