(ANSA) – O número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália chegou a 168.941, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (16) pela Defesa Civil.
Isso representa um aumento de 2,3% em relação ao dia anterior, quando o país havia registrado alta de 1,6%, menor cifra desde o início da pandemia. Em termos absolutos, o crescimento foi de 3.786 casos, interrompendo uma sequência de quatro quedas seguidas.
Já o número de mortes chegou a 22.170, após um acréscimo de 525 óbitos, o que significa 2,4% em termos relativos. A Itália também soma 40.164 curados, 2.072 a mais (5,4%) que no balanço anterior. Com isso, os casos ativos (que desconta curados e mortos) atingiram 106.607, evolução de 1,1%.
Desse total, 76.778 estão em isolamento domiciliar; 26.893 pacientes estão internados em quartos normais; e 2.936 seguem em UTIs. É o 13º dia seguido de queda no número de pacientes em terapia intensiva.
“Estamos em uma tendência descendente, com curvas de contágios, internados e mortes que apresentam um espaçamento temporal”, disse o presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS), Silvio Brusaferro, em coletiva de imprensa.
De acordo com as autoridades sanitárias da Itália, o país atingiu o “pico” da pandemia, o que faz o governo já pensar na programação para retomar as atividades sociais e econômicas.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte estendeu a quarentena até 3 de maio, mas algumas atividades comerciais, como livrarias e papelarias, já reabriram as portas, com exceção de determinadas regiões, como Lombardia e Piemonte.
O governo também prepara um programa de testagem em massa na população para estimar o percentual de pessoas já imunizadas contra o novo coronavírus.
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